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Boletim Semanal nº 359

Acesso universal à radioterapia

O câncer do colo do útero é uma doença de características únicas por acometer somente as mulheres e em diferentes fases de suas vidas, de jovens adultas até idosas. O impacto de uma doença extrapola a vida da paciente, acometendo também seu núcleo familiar, seus relacionamentos, seu trabalho e até a saúde financeira do país. Embora o câncer do colo do útero seja altamente tratável em suas diversas apresentações, essa doença continua sendo devastadora, especialmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, segundo estimativas do Ministério da Saúde para 2018, os casos novos somam mais de 16 mil, e a doença será responsável por mais de 5,5 mil mortes. Como um fator agravante, a maioria desses cânceres ocorrem em mulheres de baixa classe socioeconômica que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, políticas eficazes de saúde pública que viabilizam o diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais. Segundo o artigo de Fabio Y. Moraes publicado na página do Correio Braziliense nesta segunda-feira (16), nos últimos anos, grande atenção tem sido dada à política de prevenção e vacinação contra o câncer do colo do útero.
Programas de grande importância e com potencial de gerar benefícios a longo prazo, essas iniciativas irão ajudar muitas mulheres a não desenvolverem a doença. No entanto, para as que já foram diagnosticadas, a atual falta de acesso a tratamentos, como radioterapia e quimioterapia, é catastrófica. Nesse cenário, é primordial enfatizar a necessidade de expansão ao acesso imediato a tratamentos eficazes aos pacientes com câncer. No contexto do manejo do câncer do colo do útero, a radioterapia isolada ou associada à quimioterapia é essencial para o tratamento ou a cura. Uma renomada revista inglesa especializada em Oncologia, a Clinical Oncology, publicou, em agosto de 2019, um estudo conduzido por médicos brasileiros que estimou, a partir de dados nacionais do ano de 2016, o potencial número de anos de vida perdidos e o desastre financeiro associado à falta de acesso ao tratamento, no âmbito da saúde pública brasileira. O estudo indicou que o número médio de anos de vida perdido por mulher com câncer do colo do útero em 2016 devido à falta de acesso ao tratamento é de 20,5 anos. Isso significa que todas essas mulheres brasileiras, que não tiveram acesso ao tratamento no ano de 2016, perdem, no decorrer da vida, 27 mil anos de vida por falta de acesso à radioterapia e 31 mil anos de vida por falta de acesso à radioterapia associada à quimioterapia.
O estudo também revelou que o custo anual para cobrir as despesas médicas com radioterapia é de U$ 10 milhões, com um custo adicional de U$ 3 milhões quando associada à quimioterapia. Nesse cenário, o custo de uma vida salva com radioterapia isolada é de aproximadamente U$ 8 mil, e de U$ 9 mil com radioterapia associada à quimioterapia. São valores considerados muito baixos de acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Fonte: Correio Braziliense
 

Projeto estabelece a utilização de sistemas de verificação biométrica para controle de acesso a prontuários médicos

O Deputado Bibo Nunes (PSL-RS) apresentou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4901/2019, que dispõe sobre a utilização de sistemas de verificação biométrica e dá outras providências.
A proposição prevê “a utilização de sistemas de verificação biométrica, com intuito de reforçar a segurança para além dos meios tradicionais de identificação, bem como a segurança das informações biométricas”.
Segundo o autor, a “identificação biométrica é o método pelo qual se processa de forma informatizada, a autenticação da identidade de um indivíduo através de medidas associadas às suas características físicas, tais como as digitais, a retina ou a íris dos olhos. Assim, os sistemas biométricos fazem a leitura de uma ou mais dessas características físicas e a armazenam em um banco de dados”. E ressalta que “os sistemas biométricos podem ser usados por exemplo, para controlar o acesso a contas correntes, prontuários médicos, informações fiscais, e até mesmo para o acesso a locais de trabalho, automóveis, computadores, residências, entre outros”.
 
A matéria aguarda apreciação do Presidente da Câmara dos Deputados.
Documento:PL 4901/2019

Ministério da Saúde quer reduzir em mais de R$ 393 mi gastos com vacinas

Em meio a um surto de sarampo e com a previsão de alta nos casos de febre amarela no próximo verão, o Ministério da Saúde deverá reduzir em R$ 393,7 milhões as despesas com compra e distribuição de vacinas em 2020, informou o jornal O Estado de S.Paulo, nesta terça-feira (17). A proposta de corte está no projeto de lei orçamentária enviado pelo Governo Federal ao Congresso no fim do mês de agosto. O documento, que detalha como a União pretende utilizar os recursos disponíveis no ano que vem, ainda precisa ser aprovado pelo Legislativo. De acordo com o projeto, o governo pretende gastar cerca de R$ 4,9 bilhões no ano que vem com “aquisição e distribuição de imunobiológicos para prevenção e controle de doenças”. O valor é 7% menor do que o previsto para atualmente (R$ 5,3 bilhões).
 
Do montante estimado para 2020, cerca de R$ 1,4 bilhão ainda terá liberação condicionada à aprovação legislativa extraordinária. O governo federal compra os imunizantes de laboratórios públicos e privados, a depender do tipo de vacina e da demanda. Questionado sobre a proposta de redução no valor destinado à compra de imunizantes, o Ministério da Saúde assegurou “que não faltarão recursos para a aquisição de vacinas” e destacou que o orçamento total da pasta será de R$ 134,8 bilhões. Esse montante é R$ 5,2 bilhões superior à proposta de 2019, o que, segundo o ministério, “demonstra, dentro de um projeto de austeridade fiscal, a prioridade para a área da saúde”. O órgão declarou estar “ampliando as aquisições e recompondo os estoques com preços mais baixos dos que inicialmente estavam previstos”, o que justificaria um orçamento mais baixo para 2020.
 
A pasta citou o caso da vacina Meningocócica ACWY, cujo valor total da compra, após negociação, caiu de R$ 123 milhões para R$ 87 milhões, com aumento de doses adquiridas de 3,6 milhões para 4,5 milhões. O ministério não divulgou outros casos de aquisições de vacinas em que o preço inicial foi reduzido. No total, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possui cerca de 30 tipos de vacinas ofertadas gratuitamente para a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos anos, o País registra uma queda nas taxas de cobertura vacinal, o que levou à ocorrência de um surto de sarampo com mais de 3 mil casos confirmados e levantou o alerta para o possível retorno de outras doenças controladas, como caxumba, difteria e coqueluche. O surto de sarampo, que afeta sobretudo os municípios paulistas, já tem feito com que algumas prefeituras registrem falta do imunizante.
 
Fonte: O Estado de S.Paulo
 

Projeto obriga indústria farmacêutica a alertar consumidor sobre produto proibido

O Projeto de Lei 4165/19 determina que fabricantes ou importadores são responsáveis pela veiculação de publicidade destinada a alertar a população sobre a suspensão, pelo Ministério da Saúde, da fabricação e venda de seus produtos e sobre os riscos à saúde humana decorrentes da utilização ou manuseio desses produtos. Segundo publicou a Agência Câmara nesta terça-feira (17), o texto altera a Lei 6.360/76, que trata da vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos e saneantes, entre outros produtos.
 
Conforme a proposta, a publicidade deverá ser feita no estado ou município onde o produto tiver sido vendido. Não sendo possível identificar estados e municípios, a publicidade deverá ser de âmbito nacional. “Nada mais justo que empresas que tenham a produção e venda de seus produtos suspensa pela Anvisa arquem com as despesas de para a divulgação dos riscos que esses produtos representam”, diz o deputado Roberto de Lucena (PODE-SP), ao reapresentar o Projeto de Lei 6810/17, do ex-deputado Flavinho. A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
Fonte: Agencia Brasil
 
O número de mestres e doutores para ensinar em tais escolas não cresce na mesma proporção bem como a infra-estrutura, tais como número de leitos e laboratórios. A qualidade dos médicos formados em faculdades sem condições adequadas coloca em risco a saúde da população. O conselho regional de medicina do Estado de São Paulo faz anualmente um exame para egressos de medicina daquele Estado e os resultados são péssimos. Em 12 de 13 edições os participantes acertaram menos de 50% das questões. Em 2018, após forte mobilização da Associação Médica Brasileira (AMB), o MEC decretou uma moratória de 5 anos para abertura de novas escolas médicas. Há movimentos no congresso nacional para rever esta medida e continuar o descalabro aumento de escolas médicas. A pressão é grande e revela os múltiplos interesses envolvidos, principalmente econômico e político.
 
Ao contrário de rever a moratória o que deveria ser feito era uma auditoria nas faculdades já existentes, fechar as que não tenham condições e dar prazo para readequação de outras e ranquear as escolas para que os alunos saibam de antemão a qualidade dos estabelecimentos de ensino que estão pagando caro para frequentar.

Pesquisa mostra que limpeza em hospital não extermina bactérias

Uma pesquisa feita no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), da Universidade de São Paulo (USP), mostra que a limpeza regular das UTI’s adulta e neonatal do hospital não são capazes de combater as bactérias presentes no local. Conforme publicou a Agência Brasil nesta terça-feira (17) o estudo foi publicado em 28 de agosto em artigo na revista especializada Frontiers in Public Health. Segundo a pesquisa, a limpeza das UTI’s resultou em uma ligeira diminuição na diversidade dos micróbios. No entanto, vários gêneros de bactérias foram resistentes à desinfecção, o que sugere que elas estão bem-adaptadas ao ambiente.
 
A limpeza regular é um protocolo que guia a higienização dos leitos da UTI e da área em torno, feita pelos enfermeiros. A limpeza inclui colchão, bombas de infusão e respirador e tem como objetivo reduzir os micróbios no ambiente e prevenir transmissões entre os pacientes. O procedimento de limpeza seguido pela equipe do hospital é padronizado e feito de acordo com diretrizes internacionais. “A maioria dos gêneros [de bactérias] encontrados em ambas as unidades [de UTI] está presente no micro biomahumano saudável, sugerindo que os vetores mais prováveis de contaminação são funcionários e pacientes do hospital”.
 
A pesquisa aponta telefones celulares, computadores e prontuários, “ comumente usados, mas geralmente negligenciados”, como equipamentos que estão carregando os micróbios. “ É urgente o desenvolvimento de políticas robustas de vigilância microbiana para ajudar a orientar os procedimentos, melhorando o controle de infecções”, ressalta a conclusão do estudo. Segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), os resultados do estudo não permitem determinar se a quantidade de bactérias resistentes à limpeza regular é suficiente para que haja transmissão de doenças. A pesquisa foi feita a partir de uma parceria da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do HCFMRP com pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
 
Fonte: Agencia Brasil
 
Fonte: Folha de S.Paulo
 

Cigarro eletrônico pode causar doenças; saiba mais

Com a venda proibida no Brasil, a venda de cigarro eletrônico – ou vape – ocorre sem controle na internet e no comércio popular das grandes cidades do País. Comum na Europa e nos Estados Unidos, virou alvo de autoridades de saúde americanas após o registro de sete mortes que podem estar ligadas ao seu uso.
 
O jornal O Estado de S.Paulo ouviu nesta quinta-feira (19), especialistas e mostra que esse tipo de cigarro também é prejudicial à saúde. É um dispositivo utilizado para fumar que funciona em forma de vaporização. O cartucho armazena nicotina líquida, água, aromatizantes e substâncias químicas como glicerina e propilenoglicol, que conduzem a nicotina até o pulmão do fumante. Muitos dispositivos permitem que a pessoa manuseie as substâncias. A nicotina líquida é misturada com óleos e solventes, que dissolvem e liberam as substâncias. Os solventes ou óleos são aquecidos, saem em forma de vapor e são aspirados pelo usuário. No fim da vaporização, sobram gotas de óleo, que inaladas provocam problemas respiratórios.
 
Inicialmente, os pacientes apresentam sintomas semelhantes ao de pneumonia. São muitos os casos de asma, infecções nos pulmões com suspeita de elo com o dispositivo. Há ainda doenças cardíacas e câncer. O gosto agradável atrai a atenção de jovens. Misturados a outras substâncias, se tornam nocivos à saúde. O cigarro eletrônico pode emitir mais ou menos nicotina, dependendo do cartucho. Há uma quantidade imensa de modelos. O cigarro comum, ao queimar o tabaco, funciona por combustão. A quantidade de nicotina é controlada com base no número de cigarros que a pessoa fuma. Já o cigarro comum, ao queimar o tabaco, funciona por combustão. A quantidade de nicotina é controlada com base no número de cigarros que a pessoa fuma.
 
O vapor se dispersa no ambiente e é prejudicial principalmente para quem está próximo do fumante. Outra preocupação é o descarte dos cartuchos. Além disso, a fumaça se concentra em paredes e estofados, por exemplo, permanecendo no ambiente. Outra preocupação que deve ser levada em consideração é o descarte dos cartuchos porque dentro deles não há substâncias inofensivas.
 
Fonte: O Estado de S.Paulo
Associação Médica Brasileira O presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira, expôs sua crítica ao programa. Para ele, o Mais Médicos ataca as consequências e não as causas da má distribuição de médicos no país. De acordo com Lincoln, o SUS é um avanço, mas o financiamento é baixo e o Programa Mais Médicos, além de ser provisório, alocou a maioria dos profissionais em capitais, não resolvendo o problema das péssimas condições de trabalho nos municípios do interior e das fronteiras.
“A saúde brasileira precisa ser tratada voltando-se para as questões das causas e não das consequências. As causas abordam as perguntas: Por que o médico não vai para as regiões remotas, quilombos ou municípios pequenos? A distribuição dos médicos no Brasil acompanha o que existe nos demais países do mundo, inclusive como ocorre no Canadá, na Inglaterra e na Rússia, e onde tem população, existe médico”, completou.
Ressaltou que a medicina é intrinsecamente complexa de curto e médio prazo e exige recursos para que seja feita. Um profissional médico se forma em 6 anos e há mais 4 anos de especialização em custos que chegam perto de 1 milhão de reais, ou seja, o país investe caro para formar um médico. “Sendo o médico mal formado custa muito mais caro, porque não dá diagnóstico, permite mortes evitáveis, permite sequelas e gasta muito em exames para tentar compensar a falta de conteúdo que não foi oferecido”.
Lincoln disse que se optou por ouvir o clamor popular por uma saúde decente, mas sem discutir as causas. Dessa forma, 7.400 mil vagas regulares de médicos deixaram de existir e foram trocadas por intercambistas. “Estes profissionais vieram ao Brasil e foram fixados à revelia sem o direito de deslocamento e relacionamento livre, um atentado à Constituição Federal. Além disso, a contratação e a condução se deram em caráter precário”, enfatizou.
Finalizou dizendo que o programa não deixa nenhuma saudade e há, ainda, a questão humanitária dos remanescentes. Segundo Lincoln, é necessário levar em consideração o esforço de uma nova geração de médicos brasileiros que estão nas faculdades se esforçando e que são também tão humanos como quem permaneceu. “Precisa dar para essas pessoas dignidade, a mesma dignidade que é dada para o médico brasileiro”.
Link de transmissão da audiência pública.

Governo lança campanha antidepressão, mas acesso a remédio e consulta é limitado

Setembro amarelo caminha para o fim e com ele logo desaparecerão da agenda pública os temas depressão e suicídio. Antes que comece o outubro rosa, e a enxurrada de notícias chamando atenção para o câncer de mama, é bom reforçar o tamanho do buraco que envolve a saúde mental no país, destacou a colunista Cláudia Collucci da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (24). Há uma semana, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a ministra Damares Alves (Mulher, Família e dos Direitos Humanos) lançaram campanha de valorização da vida e combate à depressão, que reforçou a necessidade de a pessoa ficar atenta aos sintomas da depressão e de buscar ajuda. “Ajuda aonde? Embora o SUS tenha a previsão de uma assistência integral às pessoas com transtornos mentais, por meio dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e dos Raps (Rede de Atenção Psicossocial), na vida real esses serviços estão superlotados, com profissionais em número insuficiente e um crônico desabastecimento de remédios”, escreveu Cláudia Collucci. Apenas no caso da depressão, o salto na demanda impressiona. Entre 2015 e 2018, o SUS registrou aumento de 52% no atendimentos ambulatorial e de internação relacionados à depressão (de 79.654 para 121.341). Na faixa de 15 a 29 anos, o aumento foi de 115% no mesmo período (12.698 para 27.363). Ainda assim, há muita gente desassistida.
 
Recentemente, o Diário do Nordeste relatou o drama das pessoas que passavam a madrugada na fila para conseguir uma senha de atendimento na rede de saúde mental de Fortaleza (CE). Muitas voltavam para casa de mãos abanando porque as senhas do dia não são suficientes. Outras buscavam por medicamentos que há meses estavam em falta, como o antipsicótico quetiapina (200 mg). Cada caixa do remédio com 30 comprimidos custa R$ 340, e há pacientes que, sem condições de comprá-los, interrompem o tratamento. No Distrito Federal, neste ano houve falta dos antidepressivos Citalopram (20 mg) e Mirtazapina (30 mg). A sertralina estava em falta em Camboriú (SC) e Campinas (SP). E por aí vai. “Ou seja, são importantes campanhas preventivas na saúde mental, que orientem as pessoas a buscar ajuda e a romper com tabus e preconceitos. Porém, mais importante ainda é garantir a elas o acesso a esse cuidado”, enfatizou a colunista.
 
Fonte: Folha de S.Paulo

O câncer como um problema de atenção primária

A Cobertura Universal de Saúde é o sistema mais justo que existe para garantir que todos os indivíduos e comunidades recebam os serviços de saúde necessários, sem que isso comprometa sua situação financeira. Apesar de não ser um sistema utilizado no mundo todo, tem se tornado pauta de muitas discussões entre líderes mundiais e ganhado força nos últimos face à iniquidade vigente atualmente. Em artigo no Blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo, Maira Caleffi destacou que o Brasil é um dos países que conta com um modelo de cobertura universal – saúde pública para todos, sem descriminações. “O Sistema Único de Saúde (SUS) é um importante alicerce à população, pois fornece acesso universal a este direito fundamental garantido pela Constituição de 1988. É preocupante porém, ver o aumento da demanda por atendimento em saúde pública e o sub financiamento do setor. Apesar de importantes serviços de saúde serem prestados, encontramos grande fragilidades na área de câncer que comprometem – e muito – a vida de pessoas”, afirmou Maira.
 
Segundo ela, que é médica mastologista, presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, o mais recente relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que pacientes podem esperar até 200 dias para conseguir o diagnóstico da doença no SUS. “São quase sete inaceitáveis meses de espera. Num período tão longo assim, o câncer se desenvolve e a pessoa acometida pela neoplasia vai perdendo suas chances de cura. As lacunas encontradas pelo TCU são as mais diversas e vão desde a demora no agendamento da primeira consulta com o especialista, até o acesso aos exames e biópsias, o atraso nos resultados, e o retorno ao médico para confirmar o diagnóstico. O percentual de pacientes que recebem a confirmação diagnóstica apenas quando o câncer já está em estágio avançado é preocupante e tem crescido nos últimos anos: em 2013, eram 53% e, neste ano, já são 56%. No Brasil, o câncer é ainda um tema tratado como de “alta complexidade”, ou seja, não faz parte das políticas públicas da atenção primária, no entanto, o câncer é a segunda principal causa de mortalidade no planeta e precisa, com urgência, se tornar um problema da Atenção Básica (ou Primária) de Saúde.
 
Não há país no mundo que esteja preparado para os impactos que a doença pode causar se continuarmos diagnosticando tardiamente – não somente em termos sociais, mas também econômicos – e é por isso que essa discussão precisa transpor quaisquer barreiras e fronteiras”, enfatizou Maira Caleffi no artigo publicado nesta terça-feira (24).
 
Fonte: O Estado de S.Paulo

Procuradoria cobra explicações de Mandetta sobre redução de R$ 393 milhões para vacinas

De acordo com publicação desta terça-feira (24) do Blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, pediu ao Ministério da Saúde explicações ao ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta explicações sobre a redução de R$ 393,7 milhões em valores previstos para a aquisição e distribuição de vacinas na proposta de lei orçamentária para o ano de 2020 enviada pelo governo federal ao Congresso. No ofício, a procuradora Débora Duprat ressalta que “o país atravessa um surto de sarampo, com incidências da doença em diversos estados brasileiros”. Ela quer informações sobre o valor destinado na LDO em 2020 contendo “a especificação dos valores previstos para as ações e serviços de saúde”. E ainda pede esclarecimentos sobre “os mecanismos que serão utilizados para manter a cobertura vacinal em níveis adequados, apesar da noticiada redução do valor destinado ao orçamento respectivo”. Além de Duprat, o pedido é assinado por dez procuradores da República que integram o Grupo de Trabalho da PFDC sobre Direito à Saúde.
 
De acordo com o projeto, o governo pretende gastar cerca de R$ 4,9 bilhões no ano que vem com “aquisição e distribuição de imunobiológicos para prevenção e controle de doenças”. O valor é 7% menor do que o previsto para esse ano (R$ 5,3 bilhões). Do montante estimado para 2020, cerca de R$ 1,4 bilhão ainda terá liberação condicionada à aprovação legislativa extraordinária. O governo federal compra os imunizantes de laboratórios públicos e privados, a depender do tipo de vacina e da demanda.
 
Questionado, dia 17 de setembro, sobre a proposta de redução no valor destinado à compra de imunizantes, o Ministério da Saúde assegurou “que não faltarão recursos para a aquisição de vacinas” e destacou que o orçamento total da pasta será de R$ 134,8 bilhões. Esse montante é R$ 5,2 bilhões superior à proposta de 2019, o que, segundo o ministério, “demonstra, dentro de um projeto de austeridade fiscal, a prioridade para a área da saúde”. O órgão declarou ainda estar “ampliando as aquisições e recompondo os estoques com preços mais baixos dos que inicialmente estavam previstos”, o que justificaria um orçamento mais baixo para 2020.
 
Fonte: O Estado de S.Paulo

Integração de programas agiliza atendimento na área de saúde

Novos softwares de gestão, com funcionalidades mais abrangentes e capacidade de integração com outros programas, plataformas e aplicativos utilizados por clientes e fornecedores, imprimem maior agilidade no agendamento de cirurgias e nos processos de autorização para procedimentos clínicos, destacou o Valor Econômico nesta quarta-feira (25). Permitem também menos erros no lançamento de informações e maior segurança na própria administração do tratamento. É o caso do sistema Medt One, lançado pela MTM Tecnologia em 2018, para gestão de informações, que agiliza o agendamento de cirurgias eletivas.

Desenvolvido em parceria com a Magma Lab e em conjunto com cinco hospitais de Salvador (BA), a ferramenta já é utilizada pelo Hospital Santa Izabel, da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, para resolver falhas de comunicação que resultavam em atraso na marcação de cirurgias. “Questionamentos do plano de saúde, por exemplo, eram enviados ao médico pelo hospital por e-mail, mas ele muitas vezes não via e demorava para responder”, diz Gustavo Perez, diretor executivo da MTM Tecnologia.

Com o sistema, a comunicação ficou mais rápida. A ferramenta conecta o hospital, o cirurgião e seus assistentes, que passam a ter acesso a todas as informações sobre o paciente e o procedimento, por meio do aplicativo no celular. Para Mônica Bezerra, diretora administrativa do Santa Izabel, o hospital, que realiza cerca de 1.300 procedimentos cirúrgicos por mês, com a tecnologia, o agendamento ficou mais rápido. O tempo para a realização da cirurgia foi reduzido em três dias e as despesas com telefone caíram 44%. Já a Benner criou um portal que promove a integração entre operadoras de planos de saúde e a rede credenciada de médicos, dentistas, hospitais, clínicas e laboratórios de análise diagnóstica. Hospedada em nuvem e dotada de inteligência artificial, a plataforma Benner Conecta torna mais ágil e eficiente a comunicação entre o plano de saúde e os prestadores de serviço para autorização e fechamento de pedidos e contas médicas.

Duas soluções da Salesforce, adquiridas pelo o Hospital 9 de Julho, de São Paulo, permitem centralizar as informações sobre os pacientes e seu histórico de cuidados e preferências, conectar médicos, enfermeiros e cuidadores, para que tenham acesso às mesmas informações sobre os pacientes por meio de dispositivos móveis e promover o engajamento digital com seu público.

Fonte: Valor Econômico

Solenidade ABRAMEDE

HOMENAGEM AOS MÉDICOS EMERGENCISTAS – Foi realizada na manhã de ontem (19), na Escola de Saúde Pública do Ceará, solenidade em comemoração à Semana Nacional da Medicina de Emergência. Se fizeram presentes residentes de medicina, profissionais da área de Medicina de Emergência, gestores do campo da saúde e a equipe da Associação Brasileira de Medicina de Emergência, representada pelo Dr Fred Arnaud.
 
A programação, alusiva ao médico emergencista, contou com uma conferência ministrada por Dr Fred Arnaud e homenagem a 13 profissionais da área, em virtude do papel estratégico de assistência nas emergências dos hospitais, contribuindo para a recuperação dos pacientes que se encontram em estado grave.

Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica, promove aula: Doenças Cardiovasculares e Apneia do Sono

Com o intuito de promover discussões com troca de experiências e conhecimento, a Sociedade Cearense de Pneumologia e Cirurgia Torácica, promoveu na ultima quinta-feira (19), a aula: Doenças Cardiovasculares e Apneia do Sono.
 
Caríssimos, Nosso evento foi excelente, com intensa troca de conhecimento com a Cardiologia sobre os eventos cardíacos nos distúrbios do sono. O ambiente acolhedor e amistoso favoreceu as discussões. Agradeço a todos que compareceram e convoco os que não puderam participar a se fazerem presentes nos próximos!!!
Abraços a todos!!
 
Doutor Ricardo Coelho, Presidente da Sociedade.
 

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