A Associação

Associação Médica Cearense

A Associação

A entidade médica mais antiga do Estado

Com mais de um século de atuação, a Associação Médica Cearense (AMC) é a entidade médica mais antiga do Ceará e a segunda do Brasil. Fundada em 20 de fevereiro de 1913, nasceu da iniciativa do oftalmologista Dr. Manoel Duarte Pimentel, que, ao lado de colegas das áreas médica, odontológica e farmacêutica, vislumbrou a criação de uma instituição voltada à valorização profissional e ao fortalecimento científico. A proposta de chamá-la “Centro Médico Cearense” partiu do Dr. Aurélio Lavor, simbolizando um espaço coletivo de articulação técnica, política e social.

Poucos dias depois, em 25 de fevereiro, foram aprovados os estatutos e eleita a primeira diretoria, presidida pelo Barão de Studart, que tomou posse em sessão solene na Assembleia Legislativa. As primeiras reuniões ocorreram em uma sala da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Desde os anos iniciais, a AMC se destacou como voz ativa na saúde pública. Editou a revista Norte Médico e, a partir de 1928, passou a publicar a Ceará Médico, atualmente em reformulação. Sua trajetória inclui marcos relevantes como a articulação para a criação da Faculdade de Medicina do Ceará (1948), fruto do I Congresso Brasileiro de Médicos Católicos, em 1946, além da participação na fundação de instituições estratégicas como o Conselho Regional de Medicina, o Sindicato dos Médicos e o Clube dos Médicos.

Reconhecida como entidade civil estadual sem fins lucrativos, é filiada à Associação Médica Brasileira e possui os títulos de Utilidade Pública Estadual e Municipal. Sua missão é representar os médicos, promovendo valorização profissional, atualização científica e atuação ética, humanizada e socialmente comprometida.

Hoje, com cerca de 5 mil médicos associados, a AMC reúne diversas sociedades de especialidade e promove eventos como o Outubro Médico, cursos, fóruns, além da edição da Revista Digital AMC e da participação no programa de rádio Saúde em Dia. Também realiza celebrações tradicionais como o “Arraiá dos Dotô”, fortalecendo os laços entre os profissionais e promovendo a integração da categoria. A instituição também participa ativamente das políticas de saúde do estado, atuando em defesa da valorização profissional e da qualidade na assistência médica.

Mais do que preservar um legado, a AMC projeta o futuro da medicina cearense com olhar crítico, compromisso social e defesa da saúde como direito universal. Uma entidade que resiste, se renova e segue sendo referência na luta por uma prática médica transformadora e orientada para a excelência da medicina e do bem comum.

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